• Home
  • Reuniões
  • Aprendizado
  • St Katharine Drexel
  • Mensagens de Jesus
  • Membros
  • Contato

Os Ministérios de

Saint

Katharine

Drexel

Catholic

Church

SCC - Pequenas Comunidades Cristãs (Células)

Ministério & Missão

Nossas reuniões

Os membros

Nossos Contatos

Atividades

A Bíblia Sagrada Católica

2501 South Post Rd - Weston, FL

http://www.skdrexel.org

O que é a Bíblia ?

... e mais!

Célula Evangelizadora

Sagrado Coração

de Maria

Nossa Célula

Reuniões

Músicas

Nossa Fé

Não é tarefa fácil entender as mensagens ali contidas mas com oração, paciência e dedicação, a leitura da Bíblia Sagrada se converte em uma grande aventura!

Contato

Quando foi escrita e por quem ?

Como foram escolhidos os livros que a compõem ?

Quais as diferenças entre a Bíblia Católica e a Protestante ?

Como ler e entender a Bíblia ?

CONHECENDO A BÍBLIA - HISTÓRIA E ESTRUTURA

Biblia vem do grego 'Biblos' que significa livro (ou rolo de papiro), não coincidentemente também é o nome da cidade da região do Líbano de onde o papiro era importado. O Egito entretanto foi o grande exportador de papiro para o mundo antigo.

A Bíblia foi escrita entre os anos de 1500 a.C. e 124 a.C. (Antigo Testamento) e de 45 d.C. a 90-100 d.C. (Novo Testamento) por 40 diferente autores, inspirados por Deus. Há, entretanto, alguns estudiosos que afirmam que o livro da Sabedoria teria sido o último dos livros do Antigo Testamento escrito  poucos anos antes do nascimento de Jesus Cristo.

A Bíblia Católica possui 73 Livros, sendo 46 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. A palavra "Testamento" significa, em sua essência, Pacto, Aliança, ou Acôrdo. O primeiro acordo reflete aquele feito entre Deus e Moisés, enquanto a segunda aliança é aquela instituída juntamente com o Sacramento da Eucaristía por Jesus Cristo na última ceia.

O Antigo Testamento é dividido em 5 partes:

- A Lei (ou Pentateuco - os cinco rolos, ou Torá):

Descreve a criação do mundo, o início da história do povo de Deus, seus Patriarcas, escravidão e libertação do Egito, a volta à Terra Prometida e as leis dadas ao povo de Israel no período de sua convivência com as nações caracterizadas pelo paganismo.

- Livros Históricos:

Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, I Macabeus, II Macabeus.

Detalham dados históricos sobre a forma como Deus revela a Si mesmo e a Sua verdade de uma forma progressiva.

- Livros Poéticos ou Sapienciais:

Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico.

Destaca-se, aqui, a poesia hebraica. Sua exposição é variada, especialmente no Livro de Provérbios que expressa princípios para a formação individual e social.

- Profetas Maiores:

Isaías, Jeremias, Lamentações (de Jeremias), Baruc, Ezequiel e Daniel.

- Profetas Menores:

Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

> veja a diferença entre Eclesiastes e Eclesiástico ao fim desta seção!

> A distinção de "Profetas Maiores" têm direta relação ao tamanho dos livros produzidos e não necessariamente à sua importância!

O Novo Testamento é, também, dividido em 5 partes:

- Os Evangelhos:

Relata as experiências vividas por Jesus Cristo na terra, desde sua concepção até sua ascenção aos céus, e seus ensinamentos durante sua vida entre seus discípulos, junto ao povo de Israel e também os chamados 'gentios', ou extrangeiros.

- Livro Histórico:

Atos dos Apóstolos

De autoria do Evangelista Lucas (médico, discípulo de Timóteo que, por sua vez, era discípulo de São Paulo), menciona os acontecimentos ocorridos após a ascenção de Jesus aos céus. Começa praticamente com o Pentecostes (o cumprimento da promessa de Jesus ao deixar seu Espírito Santo com os apóstolos), a conversão de Saulo de Tarso em Paulo, e todas as atividades na busca de espalhar a boa nova do Reino de Deus e da ressurreição de Jesus Cristo.

- Epístolas Paulinas:

Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito e Filêmon.

São cartas de Paulo dirigidas especialmente às igrejas e pequenas novas Comunidades Cristãs estrangeiras (gentios) e aos seus líderes, após visitas feitas pelo próprio Paulo em suas viagens. Seu conteúdo fornece a orientação para a congregação quanto à fé cristã, alento e suporte nas dificuldades e a prática dos parâmetros, mandamentos e ensinamentos de Jesus.

- Epístolas Gerais:

Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João e Judas (Tadeu).

- Livro Profético:

O Apocalipse (de São João Evangelista e Apóstolo)

Mateus, Marcos, Lucas e João.

São cartas de outros apóstolos também dirigidas a líderes da recém fundada comunidade cristã em Israel e em regiões/nações próximas, com objetivos similares àquelas cartas enviadas por São Paulo aos gentios.

É o livro que mostra simbolicamente os planos divinos a respeito dos tempos finais quando da volta de Jesus Cristo. Seu conteúdo consitui uma mensagem específica às igrejas no final do primeir século e aos crentes de todas as épocas, baseada em visões tidas por São João durante seu exílio na ilha de Pátmos (Grécia). Os acontecimentos futuros são a sua base.

Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio

ECLESIASTES ou ECLESIÁSTICO ?

Na verdade, ambos - são dois livros e uma dúvida bastante comum.

O Eclesiástico é um dos livros conhecidos como Deuterocanônicos (os tais chamados 'Apócrifos' pelos irmãos protestantes). 'Deutero' significa 'segundo', ou seja, fazem parte do Segundo Kânon (continue lendo abaixo para entender todo o conflito entre considerações católicas e protestantes no que diz respeito à formação da Bílbia de ambos). Voltando ao assunto, o Eclesiástico foi escrito entre 190 a.C. e 124 a.C. (durante o tal dito período de silêncio em termos de revelações proféticas de Deus) por Jesus, filho de Sirach (Jesus Ben Sirach) e contém reflexões pessoais do autor. Era conhecido também como Sirácida (derivado do nome do Autor).

Já o livro do  Eclesiástes é um dos livros Poéticos e Sapienciais escrito entre 450 a.C. e 180 a.C., fazendo parte da tradição de autobiografias míticas do Oriente Médio, na qual um personagem, descrevendo a si próprio como um rei, relata suas experiências e tira lições delas, geralmente auto-críticas.

Concílios, Cânon, Cismas e Protestantismo ...

Um Concílio é, basicamente, reunião entre dignitários eclesiásticos, especialmente bispos, presidida ou sancionada pelo Papa, para deliberar sobre questões de fé, costumes, doutrina ou disciplina eclesiástica (os Bispos são os sucessores diretos dos Apóstolos de Jesus).

O primeiro Concílio teria ocorrido no ano 51 d.C. em Jerusalém e presidido pelo primeiro Papa, São Pedro, para discutir mudanças na lei mosaica (ex. eliminação da necessidade da circuncisão nos cristãos). Outros quatro Concílios aconteceram na fase chamada pré-Nicena.

Em 325 d.C. acontece o primeiro Concílio de Nicéia, e em 381 d.C., o primeiro Concílio de Constantinopla, duas reuniões que viriam iniciar modificações na doutrina da fé de grande vulto.

A Bíblia Católica como a conhecemos hoje foi definitivamente composta no Concílio de Trento, no século XVI. O Concílio de Nicéia, em 325 d.C. definiu quais livros seriam incluídos, e também os princípios básicos que a Igreja seguiria para a construção da fé Católica (tais como o Credo - a versão maior, normalmente recitada nas missas em espanhol e inglês). A versão menor, mais comum no Brasil, é conhecida como Credo (ou Símbolo) dos Apóstolos. Hoje é conhecida como "Profissão de Fé". O chamado Credo dos Apóstolos demonstra o resumo da fé daqueles que seguiram a Jesus Cristo e que era utilizado pela Igreja de Pedro no início do Cristianismo e é, portanto, utilizado em celebrações como o Batismo. O Credo Niceo-Constantinopolitano (ou de Nicéia complementado em Constantinopla) foi escrito com maiores detalhes e de forma mais explícita para incluir também as definições da base da fé católica a partir dos Concílios e para eliminar eresias.

O Concílio de Nicéia definiu também os princípios para considerar-se um livro sagrado ou não, ou melhor dizendo, quais livros seriam considerados de inspiração Divina ou não (conhecido como Kânon) e basicamente levavam em consideração a idéia de que houve um período de 420 anos entre o Antigo e o Novo testamento em que não houve revelações de Deus aos homens (desde Malaquias, o último profeta em 420 a.C., até Mateus, o primeiro texto evangélico).

No Concílio de Trento, ao se decidir pelos livros que formariam a versão final Católica, houve protestos. Áreas da Igreja da época não aceitaram tal definição porque ela incluía 7 livros que, segundo o Kânon, não deveriam ser considerados (ou seja, não canônicos).

Em face à imposição ou decisão final pela inclusão dos mesmos, Martinho Lutero (professor, músico e monge alemão) decidiu-se pelo cisma, a separação da Igreja Católica e criação da Igreja Luterana (origem dos evangélicos) ou Protestante (originada após o Protesto, ou movimento Protestante) - por tal razão, a Bíblia Evangélica somente contém 66 livros - 39 no Antigo Testamento (contra os 46 da Bíblia Católica) e os mesmos 27 do Novo Testamento.

Concilio de Constantinopla

Concilio de Trento

Martinho Lutero

O autor, que se apresenta como "filho de David, rei em Jerusalém" (ou seja, Salomão), discute o sentido da vida e a melhor forma de viver. Ele proclama que todas as ações de um homem são inerentemente "hevel", um termo que significa "vãs" ou "fúteis", pois tanto os sábios quanto os tolos terminam na morte.

O Eclesiastes claramente endossa a sabedoria como meio para uma vida terrena bem vivida, pois, apesar desta falta de importância dos atos, o ser humano deve aproveitar os prazeres simples da vida diária, como comer, beber e se orgulhar de seu trabalho, pois são presentes de Deus. O livro conclui com um mandamento: «Teme a Deus e observa os seus mandamentos, porque isto é o tudo do homem.» (Eclesiastes 12:13).

O Eclesiastes teve uma profunda influência na literatura ocidental. Já foi dito por um grande novelista americano que, " De tudo o que vi ou aprendi, aquele livro parece-me ser o mais nobre, o mais sábio e a mais poderosa expressão da vida do homem sobre a terra — e também a maior das flores da poesia, eloquência e verdade. Não costumo realizar julgamentos dogmáticos em criação literária, mas se tivesse que realizar um, eu diria que Eclesiastes é a maior obra singular de literatura que eu conheci e a sabedoria expressada nele é a mais duradoura e profunda!"

Rei Salomão

Os Livros que foram considerados não-canônicos pela Igreja Evangélica são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus. Além disso, há trechos do Livro de Esther (10, 4-16, 24) e de Daniel (3, 24-90; 13-14) que também não são incluídos.

Outro concílio que foi de grande importância para a Igreja e para a aproximação dos fiéis não só aos mistérios da Santa Missa mas também à Palavra de Deus foi o Concílio Vaticano II. Vale a pena pesquisar e conhecer seu conteúdo. Se hoje o movimento leigo e voluntariado é tão forte, deve muito a este Concílio e às modificações iniciadas e promovidas pelo Papa São João XXIII, finalizadas pelo Papa Paulo VI e colocadas definitavemente em prática pelo Papa São João Paulo II.

Como ler a Bíblia Sagrada?

Não é fácil ler a Bíblia, por várias razões:

- A Bíblia não é um livro único, mas uma coleção de livros escritos por inúmeros autores em diferentes circurnstâncias, épocas, com diferentes estilos, e situações;

- Não se pode considerar a Bíblia um livro histórico passível de ser lido de forma contínua do começo ao fim;

- Os textos relatam o conhecimento existente naquela época, completamente influenciado pela cultura, pelas leis, pelos costumes da época. É um erro tentar entender os ensinamentos e mensagens da Bíblia de forma literal - na verdade, precisamos tentar nos transportar àquela época e entender, e até certo ponto aceitar, aqueles costumes, então adaptar e absorver os ensinamentos à nossa vida de hoje.

Há, no entanto, formas de se conseguir facilitar a leitura da Bíblia. Um primeiro passo positivo é o de conhecer mais sobre a história da Bíblia, sua composição, etc.. e esta página tenta te ajudar nessa parte.

A Bíblia conta a história da criação, do amor de Deus por sua mais maravilhosa, ainda que imperfeita criatura, o homem, e desta constante tentativa de Deus de mostrar que somente se alcança a verdadeira felicidade quando nos voltamos de novo ao Criador.

O Antigo Testamento conta a história da formação do povo de Deus e suas dificuldades em se manter focado nos mandamentos e reais valores do Criador para cumprir sua primeira aliança (ou testamento). O Novo Testamento narra a vida de Deus-Filho, Jesus Cristo, em sua entrega e sacrifício para o perdão de todos nós, Seu povo, e dos esforços dos primeiros cristãos para espalhar pelo mundo a boa nova do Reino de Deus.

Mas, em que ordem eu devo ler a Bíblia? São 73 livros, o que leio antes? Aqui te sugerimos uma ordem que te facilitará.

É necessário um Plano de leitura. No início, há muita coisa que não se entende, o que é muito natural. Até na leitura de um romance acontece isso. Não pare por causa disso, prossiga! À medida que se vai lendo, as coisas vão se esclarecendo.

É uma regra de ouro: a Bíblia se explica por si mesma.

Por isso, é tão importante um plano de leitura.

Existem vários planos de leitura. Todos eles são bons, porque se baseiam num princípio.

Apresentamos aqui um determinado plano. Ele se destina a aqueles que desejam começar a ler a Bíblia e não têm outros recursos a não ser conhecer a Bíblia através dela mesma. Siga a ordem indicada aqui, ela faz parte do método.

Plano de leitura do Novo Testamento:

1. 1ª Carta de São João (2 vezes)

2. Evangelho de São João

3. Evangelho de São Marcos

4. As pequenas cartas de São Paulo: Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1ª e 2ª Tessalonicences, 1ª e 2ª Timóteo, Tito, Filêmom

5. Evangelho de São Lucas

6. Atos dos Apóstolos

7. Carta aos Romanos

8. Evangelho de São Mateus

9. 1ª e 2ª Carta aos Coríntios

10. Hebreus

11. Carta de São Tiago

12. 1ª e 2ª Carta de São Pedro

13. 2ª e 3ª Carta de São João

14. Carta de São Judas

15. Apocalipse

16. 1ª Carta de São João (3ª vez)

17. Evangelho de São João (2ª vez)

Por que começar pela 1ª carta de São João?

A primeira necessidade de um cristão é ter certeza de sua salvação. É saber que Deus o ama e o escolheu. Gratuitamente, sem nenhum merecimento seu, Deus o pôs na lista daqueles que quer salvar. Foi uma escolha gratuita! Amorosa! Sem merecimento! Saber disso nos dá a certeza da salvação. E todo cristão precisa tê-la.

Dos 73 livros da Bíblia, só essa pequena carta foi escrita com esse propósito: o de nos dar a certeza da salvação. Na conclusão de sua carta, São João diz: “Isto vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna, vós que credes no nome do Filho de Deus” (1 Jo 5, 13). Lendo e relendo, você vai se convencendo desta feliz realidade: você é salvo! Você é escolhido!

Plano de leitura do Antigo Testamento:

- Comece a leitura pelos três livros sapienciais: Sabedoria, Eclesiástico e Provérbios.

São livros muito próximos ao Novo Testamento e fontes de ricos ensinamentos.

- Leia, juntamente, o livro dos Salmos.

O portal de entrada do Antigo Testamento são os Salmos. Faça deles o seu livro de cabeceira. Queremos acentuar aqui é que você deve trabalhar com os Salmos independentemente de alguma ordem específica. Sempre que se sentir impelido a isso, leia um Salmo, sem receio de interromper a leitura que estiver fazendo na sequência. Salmo é como fruta: comemos a qualquer hora, pouco importando as refeições. E nunca faz mal. Sempre faz bem.

- Os demais livros do Antigo Testamento serão lidos na ordem cronológica: das origens até a

  vinda de Cristo, conforme lista abaixo.

01. Gênesis

02. Êxodo

03. Números

04. Josué

05. Juízes

06. 1 Samuel

07. 2 Samuel

08. 1 Reis

09. 2 Reis

10. Amós

11. Oséias

12. Isaías (1-39)

13. Miquéias

14. Naum

15. Sofonias

16. Habacuc

17. Jeremias

18. Lamentações

19. Ezequiel

20. Abdias

21. Isaías (40-55)

22. 1 Crônicas

23. 2 Crônicas

24. Esdras

25. Neemias

26. Ageu

27. Zacarias

28. Isaías (56-66)

29. Malaquias

30. Joel

31. Jonas

32. Rute

33. Tobias

34. Judite

35. Ester

36. Eclesiástico

37. Cântico dos Cânticos

38. Jó

39. Eclesiástes

40. 1 Macabeus

41. 2 Macabeus

42. Baruc

43. Daniel

44. Sabedoria

45. Levítico

46. Deuteronômio

Cronologia de fatos e personagens na Bíblia Sagrada?

Antes de embarcar nesta aventura ... lembre-se que a Bíblia é uma coleção de livros escritos por homens inspirados por Deus, mas ainda assim, homens, influenciados pela cultura de seu tempo, retratando fatos também emoldurados por suas condições sociais, pelo ambiente politico ou de opressão aos quais eram submetidos, até mesmo detalhando práticas que, hoje, não só não fazem mais sentido como, às vezes, podem parecer bárbaras e violentas. Sabemos que estamos sendo repetitivos mas só o fazemos devido à importância de que isso seja completamente entendido.

Peça ao Espírito Santo de Deus que abra seu coração e que te permita participar de seus Dons, de forma que as mensagens da Sagrada Escritura se apresentem a você, trazendo de novo a esperança nas promessas do Senhor Jesus Cristo, fortalecendo sua fé neste Deus que é Amor!

Não acreditamos que você deva interpretar a Bíblia e seus textos. Há um grande risco de que você o faça lançando mão de artifícios e entendimentos encapsulados pelos paradigmas que determinam os limites daquilo que entende e que é capaz de acreditar como lógico. Lembre-se que, para Deus, não há limites, e que nossa capacidade cognitiva e inteligência, mesmo que já tão desenvolvidas, não nos fazem capazes de entendermos plenamente os planos d'Ele e seus motivos para tudo o que está registrado na Bíblia.

A fé é, sim, necessária, mas entender aos poucos como o Povo de Deus vivia, como ele se relacionava com Deus, e as promessas feitas por Ele através dos Profetas, de Seu Filho e Nosso Senhor Jesus Cristo e por seus apóstolos e discípulos, tal entendimento é chave para entender esta grande e maravilhosa história sagrada.

Por fim, não tente entender os acontecimentos Bíblicos sob a luz da sociedade, cultura, leis e costumes modernos. Isto seria um erro pois, ao invés de abrir sua mente para entender as condições nas quais a vida se desenrolava naquele tempo, terminaria por bloqueá-la, tornando difíceis tanto a compreensão como o aprendizado das mensagens contidas na narração. Ao contrário, tente deixar-se levar para aqueles tempos e lugares, leia e estude sobre a cultura e costumes e embarque nesta indescritível viagem! Vamos adicionar o máximo de informações e detalhes, continuamente, na linha do tempo abaixo para ajudá-lo nesta aventura.

Atenção: os gráficos abaixo foram migrados da versão antiga do site - vamos refazê-los em breve

Parte dos judeus aceitava adaptar o judaísmo a uma civilização mais universal, entretanto outra parte buscava preservar a identidade e salvaguardar a fé e a vocação de Israel, testemunha do Deus vivo para todas as nações. Ben Sirac escreveu então este livro, uma espécie de longa meditação sobre a fidelidade hebraica. Ele procura reavivar a memória e a consciência histórica do seu povo, a fim de mostrar sua identidade própria e o valor perene de suas tradições. O autor, porém, não é intransigente, pois em seu livro mostra ter já assimilado diversos aspectos da cultura grega, iniciando o caminho de uma síntese que culminará no Livro da Sabedoria, ou seja, o livro dirige-se a todo aquele que queria se comportar como judeu em um mundo que mudava; trata-se de uma obra de um conservador lúcido, que quer preservar o essencial, sabendo que não se deve ignorar as situações novas.

Fariseus, Saduceus, Escribas, Doutores da Lei, Essênios, Zelotes,...

Quantos de nós não tivemos e ainda temos dificuldade em entender quem são esses personagens que estiveram presentes principalmente nos fatos decorridos e narrados no final do Antigo Testamento até a destruição do Templo pelos Romanos no ano 70 d.C.

Antes de mais nada, é importante relembrar que falamos de uma sociedade Teocêntrica, ou seja, as leis em vigor não somente tinham aspecto religioso mas também político e social. Isto confería um poder ainda maior para os líderes religiosos, e transformavam os grupos aos quais pertenciam, ou à maioria deles, um status real de partidos políticos, com real influência no dia a dia do povo e mesmo na relação que mantinham com os romanos.

Os SADUCEUS:

O nome "Saduceu" podería ter diferentes origens: o grego 'Ṣĕdûqîm' que significa 'Justo' ou 'de boas ações', ou outra que vem da dinastia dos filhos de Zadoque, família que, segundo Ezequias, deveria ser a geradora dos futuros sacerdotes. Esta dinastia era defensora da idéia em que todos devem "Servir a Deus de forma gratuita pois não há recompensa a se esperar", algo explicado no "Tratado da Ética dos Pais" no Talmud (*).

saduceus

Os Saduceus eram membros da Aristocracía, eram muito ricos, muito influentes, fortemente envolvidos com a política e para garantir seus benefícios mantinham aceitável relacionamento com os Romanos, o que lhes garantía um sentimento não muito apreciativo por parte do povo Judeu, que os respeitava por medo. Eram os que oficialmente cuidavam do Templo e definiam suas regras de culto. Não aceitavam a idéia de ressurreição, entendendiam que o Messias era mais uma fase temporária de crescimento e desenvolvimento do Povo de Deus e não um ente, e rejeitavam a idéia de que havia uma Lei Mosaica Oral tão importante quanto a Torá, o Pentateuco, as Leis Escritas de Moisés.

(*) Talmud: Mishná + Guemará

(**) Misnhá: Registro criado pelos Rabinos Judeus de toda a Tradição Judaica transmitida oralmente. Foi criada aproximadamente no século II d.C. para manter registrados os ensinamentos orais após a destruição do Segundo Templo em 70 d.C e a dispersão do povo Judeu na Diáspora.

(***) A Guemará é o conjunto dos comentários, explicações e debates sobre o conteúdo legal da Mishná, além de muitas narrativas e discussões das diversas leis rituais, comerciais, familiares e sociais.

Os FARISEUS:

O nome tem origem em "Prushim" ou "Prushá" (separados), apesar de viver uma vida mais simples que os Saduceus em termos materiais, se achavam religiosamente superiores, acreditando na ressurreição (a partir dos livros de Daniel e Eclesiastes).

os fariseus capa

Os ESCRIBAS ou DOUTORES DA LEI:

Pode-se dizer que este era um sub-grupo originado dos próprios Fariseus, mais dedicados ao estudo de ambas as Torá (Lei escrita e a Tradição Oral).

Escribas Doutores da lei

Os ESSÊNIOS:

OOO

os essenios em qumran

Os ZELOTES:

OOO

zelotes

Curiosamente eram considerados hipócritas por não seguirem seus próprios ensinamentos, mas acreditavam na recompensa após a morte de acordo com a forma com que haviam vivido. Apesar disso, eram mais bem quistos pela sociedade pois entendiam que a Torá Oral (ou Tradição) tinha o mesmo valor da Torá Escrita (Lei) por ambas terem sido inspiradas por Deus e eram bastante versados em ambas. Se auto-denominavam Rabís e gostavam de ser saudados nas praças, de serem convidados e receber os melhores lugares nas mesas, etc.

Sua presença é mais facilmente reconhecida quando Jesus, ainda menino, se afasta de Maria e José e permanece em Jerusalém discutindo as mensagens de Deus na Torá.

Durante o Novo Testamento, também aparecem  continuamente  nas  passagens  em

que debatem com Jesus, muitas vezes questionando as atitudes e ensinamentos de Nosso Senhor com base nas leis e recomendações escritas na Torá e na Tradição Oral judaica.